Bairros que fazem bem à saúde dos moradores

Hoje, vou falar de saúde e dos esforços que os gestores públicos e os empreendedores do setor imobiliário devem fazer para construir habitações com custo menor e em áreas urbanas onde o uso de carros não seja fator determinante para que as pessoas trabalhem, estudem, acessem áreas de lazer ou façam compras.

Quem não depende de carros no seu cotidiano tem menos problemas de saúde e, consequentemente, melhor qualidade de vida. Este é o resultado de pesquisa feita pela área de saúde pública da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.  É uma conclusão que deve ser analisada com atenção e carinho, pois sinaliza  tendência ainda desconhecida no Brasil, mas já posta em prática em alguns lugares na América do Norte, Europa e Ásia.

A – O estudo foi feito em razão da dificuldade que os moradores de Vancouver enfrentam, já há alguns anos, para morar em áreas em que não necessitam usar carros em seus deslocamentos diários. Por causa da situação econômica adversa, os habitantes da área metropolitana da cidade são obrigados a se mudar para regiões onde precisam utilizar carros para executar tarefas cotidianas.

B –  Os pesquisadores, coordenados pelo professor Larry Frank, da Universidade da Colúmbia Britânica, entrevistaram 1.233 moradores de Vancouver, com idade superior a 25 anos. O desejo de morar em bairros “amigos de pedestres” (vamos chamá-los assim), foi manifestado por 64% dos entrevistados.  São considerados bairros amigos os que permitem aos moradores caminhar de casa até lojas e outros serviços, dispõem de áreas verdes e não há problemas de trânsito.

C – Quem mora nesse tipo de bairro caminha, em média, de acordo com a pesquisa, 4,8 dias por semana. Já para quem reside em bairros onde é necessário o uso de carro para os deslocamentos diários, a média é de apenas 1,4 dia por semana. Para os responsáveis pela pesquisa, esse tipo de comportamento acarreta diversos problemas de saúde, o que reforça a necessidade de investir em áreas residenciais que não obriguem as pessoas utilizar carros diariamente.

D – O estudo revelou que 21% das pessoas que moram em bairros onde carros são prioridade relataram problemas de pressão arterial elevada e 18% sofrem de obesidade. Já nos bairros “amigos de pedestres”, o índice de entrevistados com incidência de hipertensão foi de 10%. Já no quesito obesidade, a taxa foi de 8%.Os números chamaram a atenção dos agentes de saúde pública, que elaboraram sugestões para a reversão desse quadro.

E – Em primeiro lugar, os responsáveis pela pesquisa alertaram que os gastos com saúde pública aumentam de forma descontrolada e que medidas devem ser tomadas o quanto antes para deter essa espiral de custos. Uma dessas ações seria, justamente, incentivar a população de Vancouver a caminhar e a usar bicicletas.

F – Os autores do estudo recomendaram que a implantação de bairros que ofereçam facilidades de deslocamento dos habitantes sem o uso de carros trará benefícios para a saúde da população de Vancouver, destacando ainda que residir neste tipo de área é um desejo das pessoas, que, no entanto, não têm incentivo para isso.

G – O estudo revelou que 21% das pessoas que moram em bairros onde carros são prioridade relataram problemas de pressão arterial elevada e 18% sofrem de obesidade. Já nos bairros “amigos de pedestres”, o índice de entrevistados com incidência de hipertensão foi de 10%. Já no quesito obesidade, a taxa foi de 8%.Os números chamaram a atenção dos agentes de saúde pública, que elaboraram sugestões para a reversão desse quadro.

H – Em primeiro lugar, os responsáveis pela pesquisa alertaram que os gastos com saúde pública aumentam de forma descontrolada e que medidas devem ser tomadas o quanto antes para deter essa espiral de custos. Uma dessas ações seria, justamente, incentivar a população de Vancouver a caminhar e a usar bicicletas.

I – Os autores do estudo recomendaram que a implantação de bairros que ofereçam facilidades de deslocamento dos habitantes sem o uso de carros trará benefícios para a saúde da população de Vancouver, destacando ainda que residir neste tipo de área é um desejo das pessoas, que, no entanto, não têm incentivo para isso.

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Gabriel de a a z

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