No universo político, onde as alianças são frequentemente construídas sobre interesses passageiros, é preciso valorizar aliados com quem se compartilha uma visão genuína e valores duradouros. Nessa semana, com grande respeito e admiração, presto homenagem ao meu colega Ciro Pereira.

Ciro, desde o início de sua trajetória na Câmara Municipal, demonstrou uma dedicação singular aos interesses da nossa Belo Horizonte. Discordarmos em algumas questões? Claro! Quem concorda com absolutamente tudo não conversou o suficiente. Ocorre que sua visão empreendedora e seu compromisso com a geração de emprego, além do fomento ao empreendedorismo, ressoam profundamente com as necessidades da nossa cidade. Seu trabalho no projeto “Grão – Uma semente por vez” é um exemplo brilhante de como a política pode e deve ser um canal para o bem comum, conectando voluntários e empresários em prol de uma cidade mais próspera. Fui autor do projeto de lei que incluiu noções de empreendedorismo e direito constitucional nas escolas de tempo integral. Na sequência, a lei ganhou um acréscimo: ao lado de Ciro Pereira e outros autores, ampliamos as aulas integrais acrescentando educação financeira. Isso, num país de endividados, é cortar o mal pela raiz.

São muitos os vereadores que se dedicam pelo desenvolvimento econômico da cidade, mas meu colega Ciro Pereira faz questão de ser um dos líderes no trabalho por uma cidade menos burocrática, mais atrativa a investimentos e com maior geração de emprego. Ciro é um empreendedor nato, mas também um político habilidoso. Ele é autor, por exemplo, do projeto que autoriza o Poder Executivo a celebrar contratos de cessão onerosa de direito à nomeação de eventos e equipamentos públicos municipais na cidade de Belo Horizonte, os chamados “Naming Rights”, que poderiam gerar arrecadação para o município sem precisar aumentar impostos para a população. Já era uma boa ideia, mas Ciro ainda teve a grandeza de retirar o projeto e reapresentá-lo como uma proposição de autoria coletiva, de vários colegas. De forma semelhante, é co-autor de diversos projetos de incentivo ao desenvolvimento econômico e, em outubro, aprovou no plenário o projeto que devolve o tempo perdido na pandemia para os detentores de alvará de construção na cidade, para que o setor possa se reorganizar, mais um de vários projetos de desburocratização que contou com sua articulação, contra o pesadelo de diferentes alvarás com datas diferentes. Você sabia que o alvará de placas e toldos, antes da articulação do vereador Ciro com vários colegas, tinha prazos de validade diferentes do alvará de localização e funcionamento? Foi só nessa legislatura que conseguimos mudar isso, e é por isso que quem empreende aqui precisa de vereadores como Ciro, que sempre protesta contra a burocracia e o descaso com a manutenção da cidade. Sabe-se que o povo reclama do custo da máquina pública e do que receber em troca: eis um bom exemplo de alguém que deseja gastar menos com a máquina e investir mais no cidadão.

O vereador Ciro Pereira é um bom exemplo, também, de homem de fé. Filho do pastor Jeremias Pereira, líder da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, com trinta anos de ministério, fala do pai sempre com orgulho, nunca para obter privilégios ou dar carteirada. Deveria ser o óbvio, mas não é, e merece destaque o fato de que Ciro Pereira serve à sua fé e não se serve dela. E quero mesmo destacar isso: SERVIR À PRÓPRIA FÉ E NÃO SE SERVIR DELA. Esse deveria ser um lema de quem ingressa na vida pública. Ele segue a risca.

Em uma época em que a confiança na política é frequentemente abalada, Ciro se destaca como um exemplo de que a verdadeira liderança é possível e que a política pode ser uma força para o bem. Ser um vereador independente não é fácil, mas é necessário. Ele não se curva. Ele nunca se curvou.

Ciro, seu trabalho e seu espírito incansável são uma inspiração para todos nós que buscamos servir Belo Horizonte com honestidade e dedicação. Estou grato por sua aliança e apoio, e espero continuar trabalhando ao seu lado para construir uma Belo Horizonte melhor para todos os seus cidadãos. A prefeitura deveria lhe estender um tapete vermelho e não lhe fechar as portas. Você já possui uma família e não precisa de outra. O que você precisa é de liberdade para trabalhar mais pela nossa cidade.

A cidade de Belo Horizonte é afortunada por ter um representante tão comprometido e visionário.